Olá pessoas !!!!
Não morri, apenas estou focada escrevendo em outro projeto.
Tenho visto, lido e acompanhado muitas historias de amor, romance e etc e tal.....
Estou quase completando 2 meses de casada e 4 de convivência com meu marido.
E lendo essas historias eu sempre faço uma retrospectiva da minha vida.
Antes de me casar eu namorei um tuco pela net e ele sumiu sem dar satisfações, depois encontrei outro turco que queria comigo juntar as escovas de dentes, mas esse a ex mulher apareceu e disse que ele era um pilantra e eu já andava investigando sobre ele acabei desistindo. Eu também tinha desistido de me envolver com um turco, estava preferindo apenas conhecer sobre a cultura e costumes.
Mas lá nos meus contatos havia uma pessoa que esperava por mim, mas eu apenas queria amizade.
Um dia eu olhei diferente.
Bom eu tenho quase 40 anos, fui casada por 15, ele vai fazer 40 daqui a alguns dias
Decidimos namorar, nos conhecer melhor e tanto eu quanto ele vimos que poderíamos sim construir um futuro juntos.
Nos conhecemos pessoalmente, decidimos viver as nossas histórias, compartilhar todos os nossos momentos.
Afinidades?????? sim. Mas nós temos poucas e sabemos disso, nao nos iludimos, eu aprendo e conheço um pouco o mundo dele, ele conhece e aprende um pouco sobre o meu, mas tudo com muita calma, sem pressa.
Um dia assistindo a novela Caminho das Indias, uma pessoa conversava a Dona Ashima, personagem de Mara Marzan sobre como eram os casamentos arranjados. Então ela respondeu que preferia esse tipo de casamento porque não se casava com o fogo alto, como os ocidentais costumas casar, eles (os indianos) casavam com pouco fogo e aos poucos essa chama aumentava e juntamente o respeito pela família.
Hoje vejo quanta afinidade eu tenho com esse pensamento. As minhas relações anteriores foram baseadas no fogo alto e pra mim não deram certo. agora eu sinto a minha chama aumentando a cada dia.
Cada descoberta até mesmo dos defeitos de meu marido me fazem ter certeza de que com ele eu serei feliz e estarei segura na minha caminhada. Não sou iludida e nem tão pouco sonhadora, mas sim muito realista, com os pés no chão, consciente de minha escolha e inteiramente responsável pela minha felicidade.
Sei que a nossa jornada será complicada, cultura e línguas diferentes, mas estamos exercitando a cada dia a nossa paciência, tolerância e o melhor resultado dessa prática é que estamos sempre nos ajudando.
Não me casei perdidamente apaixonada e agora eu tenho a certeza que foi a melhor coisa que fiz, porque eu sabia que o amor estava lá me esperando e eu pude receber com segurança e um pouco de maturidade. Agora cada dia é um degrau que subo, a cada dia o meu amor aumenta.
Beijos fiquem todas em paz, nunca desistam.
